Microchip: desmistifique tudo sobre o procedimento

A microchipagem é uma prática cada vez mais comum entre tutores de pets que buscam garantir a segurança e o bem-estar dos seus animais de estimação. Com um pequeno dispositivo, é possível facilitar a localização do pet em caso de perda e assegurar que ele tenha um “RG” permanente. Neste post, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre o procedimento, incluindo sua importância, mitos e curiosidades.

O que é microchipagem?

A microchipagem é um processo no qual um microchip, do tamanho de um grão de arroz, é implantado sob a pele do animal, geralmente na região do pescoço. Esse microchip contém um número de identificação único, que pode ser lido por um scanner específico. Dessa forma, quando um pet perdido é encontrado, as clínicas veterinárias e abrigos podem usar o scanner para identificar o tutor do animal e facilitar o reencontro.

Importância da microchipagem

A principal vantagem do dispositivo é a possibilidade de identificar o pet de maneira rápida e eficaz, o que é especialmente útil em casos de fuga ou roubo. Ao contrário de colares ou plaquinhas, que podem ser perdidos ou removidos, o microchip é uma identificação permanente e confiável.

Além disso, em algumas cidades e países, a microchipagem é obrigatória e faz parte das normas de bem-estar animal. Isso ajuda a combater o abandono e permite que as autoridades rastreiem os responsáveis por animais que tenham sido maltratados ou abandonados.

Mitos e verdades sobre a microchipagem

Mito 1: O microchip dói e pode mover-se no corpo do animal
Verdade: A aplicação do microchip é semelhante a uma injeção e causa apenas um leve desconforto temporário. O microchip é projetado para não se mover após a implantação, permanecendo no local original sob a pele do animal.

Mito 2: Microchipar o pet serve como rastreador GPS
Verdade: O microchip não é um dispositivo de rastreamento GPS. Ou seja, ele não emite sinal e não pode ser usado para rastrear a localização do pet. Ele apenas contém um número de identificação que precisa ser escaneado por um profissional para acessar as informações do tutor.

Mito 3: O microchip pode ser removido facilmente
Verdade: Embora seja tecnicamente possível remover um microchip, isso requer um procedimento cirúrgico, tornando o microchip uma forma segura e permanente de identificação.

Mito 4: A microchipagem pode causar câncer no pet

Outro mito que circula é que o microchip pode causar câncer devido à presença de metais ou à emissão de radiação. 

Verdade: Não há evidências científicas que liguem a microchipagem ao câncer em pets. O microchip é encapsulado em um material biocompatível, seguro e projetado para permanecer inerte dentro do corpo do animal.

Mito 5: O microchip pode ser hackeado ou copiado

Com o aumento das preocupações sobre segurança digital, alguns tutores temem que o microchip possa ser hackeado ou clonado, expondo o pet a riscos. 

Verdade: O microchip é um dispositivo passivo, sem conectividade wireless ou capacidade de armazenamento de dados além do número de identificação. Isso o torna protegido contra hackers ou clonagens.

Curiosidades sobre a microchipagem

  • Durabilidade: O microchip é projetado para durar a vida inteira do animal, sem necessidade de substituição.
  • Inviolável: Cada microchip possui um número único que não pode ser alterado ou duplicado, garantindo que o pet seja sempre identificado corretamente.
  • Registro: Após a aplicação do microchip, é crucial que o tutor registre as informações no banco de dados correspondente. Sem esse registro, o microchip não pode ser utilizado para identificar o animal.
  • Obrigatoriedade: Em alguns países da Europa, bem como na Austrália, Uruguai e Japão e em algumas regiões do Brasil, a microchipagem é uma exigência legal para a posse de cães e gatos. Isso ajuda no controle populacional e na redução do abandono, facilitando a identificação de animais perdidos ou abandonados.
  • Não substitui identificações externas: Embora o microchip seja uma forma permanente de identificação, especialistas recomendam que os pets também usem coleiras com identificações externas. Isso ajuda a garantir que qualquer pessoa que encontre o animal possa imediatamente entrar em contato com o tutor, sem a necessidade de um scanner.

A microchipagem é para todos os pets?

Embora seja mais comum em cães e gatos, o procedimento também pode ser realizado em outros animais de estimação, como coelhos, pássaros e até cavalos. O procedimento é seguro e adaptável a diferentes espécies. Sendo particularmente útil para espécies exóticas ou valiosas, ajudando a controlar a propriedade e a prevenir roubos.

Conclusão

A microchipagem é um investimento essencial na segurança e bem-estar do seu pet. Ao optar por essa tecnologia, você está garantindo que, em caso de imprevistos, seu animal tenha uma chance muito maior de retornar ao seu lar. Não caia em mitos: a microchipagem é uma prática segura, eficaz e fundamental para a proteção dos pets.

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luiza.lima

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